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Quanto custa viajar ao espaço na nave usada por Katy Perry? Entenda as exigências
Katy Perry foi uma das tripulantes de uma missão espacial da Blue Origin, empresa de foguetes do bilionário Jeff Bezos, fundador da Amazon
Por Alessan Silva
15 de Abril de 2025 às 13:37
A viagem ao espaço de Katy Perry, ao lado de outras cinco mulheres, chamou a atenção do mundo nesta quinta-feira (14/4). Realizada pela empresa de foguetes Blue Origin, do bilionário Jeff Bezos — fundador da Amazon—, a missão visa incentivar o turismo espacial entre os grandes milionários e bilionários do planeta.
Mas quanto custa embarcar nessa jornada espacial? A empresa responsável não revela os preços oficiais das passagens, mas em 2022, a organização MoonDAO informou ter desembolsado 1,25 milhão de dólares (cerca de 7,3 milhões de reais, na cotação atual) por um assento. Já em 2021, um bilhete foi arrematado em leilão por impressionantes 28 milhões de dólares — valor pago por um passageiro anônimo para voar com a empresa de Jeff Bezos.
Os valores são referentes ao fogueteNew Shepard, o mesmo onde a cantora norte-americana embarcou. Nesta viagem, os passageiros retornam à Terra em dez minutos, e ficam alguns momentos fora das poltronas, na gravidade zero. A Blue Origin cobra um valor de 150 mil dólares (R$ 876.285,00) que podem ser reembolsados, para iniciar o processo e colocar o nome na fila. No cadastro, a empresa ainda pede que você fale um pouco sobre si para a candidatura, em até 500 caracteres.
Vale lembrar que a empresa de Jeff Bezos já fez uma pausa nas missões depois de um acidente com cápsula não tripulada. Atualmente, enquanto o turismo espacial ainda não está difundido é preciso se candidatar ao passeio no site da empresa.
Katy Perry leva batata-doce e grão-de-bico do Brasil para o espaço. Entenda Katy Perry não foi a única a embarcar para o espaço nesta segunda-feira (14/4). A nave New Shepard da Blue Origin também levou dois ingredientes brasileiros para um experimento fora da Terra: batata-doce e grão-de-bico.
A experiência foi conduzida pela astronauta Aisha Bowie, ex-cientista de foguetes da NASA e uma das seis astronautas da tripulação totalmente feminina, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
A pesquisa com as espécies brasileiras -plantas de batata-doce e sementes de grão-de-bico – foi conduzida com objetivo de avaliar a produção de alimentos em ambientes fora da Terra, onde há altos níveis de radiação e baixíssima gravidade.
Segundo a Embrapa, as candidatas escolhidas para o experimento foram selecionadas devido ao seu valor nutricional – a batata-doce sendo rica em carboidratos e grão-de-bico rico em proteínas, facilidade de serem manuseadas e capacidade de crescer mesmo em condições adversas.
Além de preparar o agronegócio brasileiro para uma expansão fora da Terra, a pesquisa promovida pela Rede Space Farming Brazilplaneja também desenvolver técnicas para acelerar o melhoramento genético das espécies cultiváveis.