Sapos-fêmeas fingem estar mortas para evitar acasalamento com machos que não acham atraentes
Pesquisa revela que sapos da espécie Rana temporaria usam a técnica da imobilidade tônica para despistar machos durante a reprodução
04 de Julho de 2025 às 13:14
Pesquisadores descobriram que as sapos-fêmeas da espécie Rana temporaria fingem estar mortas para escapar de machos que não consideram atraentes. Durante a temporada reprodutiva, é comum que vários machos tentem agarrar a mesma fêmea, o que pode ser perigoso para elas.
Para evitar o acasalamento forçado, algumas fêmeas usam uma técnica chamada “imobilidade tônica”, permanecendo completamente paradas e rígidas, como se estivessem mortas. Esse comportamento confunde os machos, que acabam desistindo, permitindo que a fêmea se livre da situação.
O estudo reforça que, mesmo entre anfíbios, as fêmeas desenvolveram mecanismos de defesa para garantir sua proteção e sobrevivência diante de avanços indesejados.
A escolha da fêmea importa
As rãs fêmeas Rana temporaria preferem machos maiores e mais fortes. Quando abordadas por machos menos desejáveis (menores, fracos ou em excesso), é mais comum que elas tentem escapar — incluindo fingindo a própria morte.
Nem todas as fêmeas usam essa tática
A resposta varia entre as rãs: algumas vocalizam para afastar o macho, outras tentam escapar com movimentos bruscos, e só uma parcela adota a imobilidade completa.
á foi chamada de "jogo da morte"
Em inglês, o comportamento é chamado de thanatosis, termo derivado de Thanatos, deus grego da morte. Também é conhecido como "death feigning" ou "playing dead" em estudos científicos e documentários.
Outros animais também fazem isso para escapar de predadores
Opossum (gambá): clássico exemplo — ele até libera um odor de animal morto para enganar ainda mais.
Besouros: como o besouro-de-cemitério, que pode permanecer imóvel por longos minutos.
Cobras: como a falsa-coral, que se vira de barriga para cima com a língua pendurada para parecer sem vida.
Pode reduzir a violência sexual no reino animal
Em espécies em que o acasalamento pode se tornar forçado, como em alguns sapos, patos e insetos, mecanismos como a imobilidade tônica são formas de resistência passiva da fêmea — um tema que vem ganhando atenção na biologia comportamental.
Nem todos os machos "caem" na tática
Alguns estudos indicam que, em determinadas situações, machos persistentes podem esperar a fêmea "reviver". Isso levanta questões sobre o equilíbrio entre eficácia da técnica e riscos envolvidos.
Fonte: Agora Jornais
Para evitar o acasalamento forçado, algumas fêmeas usam uma técnica chamada “imobilidade tônica”, permanecendo completamente paradas e rígidas, como se estivessem mortas. Esse comportamento confunde os machos, que acabam desistindo, permitindo que a fêmea se livre da situação.
O estudo reforça que, mesmo entre anfíbios, as fêmeas desenvolveram mecanismos de defesa para garantir sua proteção e sobrevivência diante de avanços indesejados.
A escolha da fêmea importa
As rãs fêmeas Rana temporaria preferem machos maiores e mais fortes. Quando abordadas por machos menos desejáveis (menores, fracos ou em excesso), é mais comum que elas tentem escapar — incluindo fingindo a própria morte.
Nem todas as fêmeas usam essa tática
A resposta varia entre as rãs: algumas vocalizam para afastar o macho, outras tentam escapar com movimentos bruscos, e só uma parcela adota a imobilidade completa.
á foi chamada de "jogo da morte"
Em inglês, o comportamento é chamado de thanatosis, termo derivado de Thanatos, deus grego da morte. Também é conhecido como "death feigning" ou "playing dead" em estudos científicos e documentários.
Outros animais também fazem isso para escapar de predadores
Opossum (gambá): clássico exemplo — ele até libera um odor de animal morto para enganar ainda mais.
Besouros: como o besouro-de-cemitério, que pode permanecer imóvel por longos minutos.
Cobras: como a falsa-coral, que se vira de barriga para cima com a língua pendurada para parecer sem vida.
Pode reduzir a violência sexual no reino animal
Em espécies em que o acasalamento pode se tornar forçado, como em alguns sapos, patos e insetos, mecanismos como a imobilidade tônica são formas de resistência passiva da fêmea — um tema que vem ganhando atenção na biologia comportamental.
Nem todos os machos "caem" na tática
Alguns estudos indicam que, em determinadas situações, machos persistentes podem esperar a fêmea "reviver". Isso levanta questões sobre o equilíbrio entre eficácia da técnica e riscos envolvidos.
Fonte: Agora Jornais
.jpg)
