Ator abre mão de R$ 250 mil para equipe de filme poder comer melhor
O ator Stellan Skarsgård é parte do elenco de Sentimental Value, já apontado como um dos favoritos ao Oscar 2026
18 de Julho de 2025 às 13:43
Stellan Skarsgård, ator sueco de 74 anos conhecido por papéis marcantes em franquias como Duna, Mamma Mia! e Thor, revelou ter reduzido seu próprio salário para melhorar a alimentação da equipe de sua mais recente produção: Sentimental Value. Essa decisão parece ter tido um impacto direto na qualidade do longa, que já desponta como um dos favoritos ao Oscar, segundo veículos especializados internacionais, como o Variety.
A declaração foi feita durante o Karlovy Vary Film Festival, onde Skarsgård recebeu o Crystal Globe por sua contribuição ao cinema mundial. Ele contou que a exigência por boas refeições em sets de filmagem na Noruega surgiu após uma experiência difícil durante as gravações de Insônia (1997).
“Eu não ia ser [um produtor executivo] no começo, mas eu disse: ‘Eu nunca filmarei um filme na Noruega sem ter um contrato especial’. Depois de ‘Insônia’ (1997), eu juntei todo o elenco e disse ‘Eu nunca mais gravarei nesse país de novo – a não ser que a gente tenha uma boa alimentação”, revelou.
O ator contou que a má alimentação no set o fez perder peso de forma significativa: “Eu perdi oito quilos em ‘Insônia’. Nós recebíamos pão pré-cortado e salame. E era isso! Eu fiz outros filmes na Noruega desde então, mas sempre disse nos meus contratos que todos deveriam ter refeições na melhor qualidade europeia. E isso é caro. Noruega é um dos países mais ricos, mas não querem gastar dinheiro com comida”, acrescentou.
Com isso, Skarsgård reduziu o próprio cachê para garantir refeições de qualidade à equipe do novo longa. “Acho que eu diminuí meu salário em cerca de meio milhão de kroner [coroa norueguesa; na conversão, ele diminuiu cerca de 270 mil reais] para pagar pela comida de todo mundo”, explicou. “E o produtor disse: ‘Você vai receber créditos por isso’”, complementou ao comentar como passou a integrar a produção como produtor executivo.
O astro brincou ainda sobre a forma que a comida deve ser servida, para garantir uma equipe feliz e um filme bem feito. “Além disso, a comida precisa ser servida como na China – sem plástico, sacolas de papel nem nada disso. Você não fica em uma fila, você senta e come. Todos ficam mais felizes e o filme fica bem melhor. Eu nunca mais fiz um filme ruim na Noruega desde então”, destacou, bem humorado.
Fonte: Correio 24 horas
Foto: Reprodução Instagram
A declaração foi feita durante o Karlovy Vary Film Festival, onde Skarsgård recebeu o Crystal Globe por sua contribuição ao cinema mundial. Ele contou que a exigência por boas refeições em sets de filmagem na Noruega surgiu após uma experiência difícil durante as gravações de Insônia (1997).
“Eu não ia ser [um produtor executivo] no começo, mas eu disse: ‘Eu nunca filmarei um filme na Noruega sem ter um contrato especial’. Depois de ‘Insônia’ (1997), eu juntei todo o elenco e disse ‘Eu nunca mais gravarei nesse país de novo – a não ser que a gente tenha uma boa alimentação”, revelou.
O ator contou que a má alimentação no set o fez perder peso de forma significativa: “Eu perdi oito quilos em ‘Insônia’. Nós recebíamos pão pré-cortado e salame. E era isso! Eu fiz outros filmes na Noruega desde então, mas sempre disse nos meus contratos que todos deveriam ter refeições na melhor qualidade europeia. E isso é caro. Noruega é um dos países mais ricos, mas não querem gastar dinheiro com comida”, acrescentou.
Com isso, Skarsgård reduziu o próprio cachê para garantir refeições de qualidade à equipe do novo longa. “Acho que eu diminuí meu salário em cerca de meio milhão de kroner [coroa norueguesa; na conversão, ele diminuiu cerca de 270 mil reais] para pagar pela comida de todo mundo”, explicou. “E o produtor disse: ‘Você vai receber créditos por isso’”, complementou ao comentar como passou a integrar a produção como produtor executivo.
O astro brincou ainda sobre a forma que a comida deve ser servida, para garantir uma equipe feliz e um filme bem feito. “Além disso, a comida precisa ser servida como na China – sem plástico, sacolas de papel nem nada disso. Você não fica em uma fila, você senta e come. Todos ficam mais felizes e o filme fica bem melhor. Eu nunca mais fiz um filme ruim na Noruega desde então”, destacou, bem humorado.
Fonte: Correio 24 horas
Foto: Reprodução Instagram
