Crânio com chifre de ‘unicórnio’ é descoberto próximo ao castelo do Rei Arthur
Descoberta inusitada de crânio misterioso e incomum em Tintagel reacende lendas arturianas: teriam as lendas um fundo de verdade?
07 de Agosto de 2025 às 13:25
Uma descoberta misteriosa foi feita no entorno do Castelo de Tintagel, conhecido por muitos como o local de nascimento do lendário Rei Arthur. Um crânio misterioso, ostentando um grande chifre e apelidado de ‘unicórnio’, foi desenterrado no local por um turista canadense chamado John Goodwin.
Goodwin encontrou os restos inusitados enquanto caminhava em uma trilha na região de St Nectan’s Glen, uma área sagrada próxima ao famoso castelo em ruínas na Cornualha. O chifre longo e curvado chamou sua atenção quando se destacou do musgo na borda de um penhasco.
A relação entre a criatura e a lenda arturiana é notável, uma vez que o unicórnio é considerado o animal nacional da Escócia e possui vínculos com a mitologia britânica, apesar da ausência de evidências concretas de sua existência. Na tradição, acredita-se que Arthur teria matado um unicórnio, o que teria trazido uma maldição sobre seu reino.
Em entrevista ao Cornwall Live, Goodwin afirmou: “Algumas pessoas podem duvidar da veracidade da história, mas garanto que é verdadeira. O crânio estava lá e nós o encontramos sob um barranco coberto de musgo”.
A descoberta
Inicialmente, ele acreditou que se tratava de uma raiz, mas ao puxar o objeto, percebeu que era um crânio com uma única estrutura óssea semelhante a um chifre.
Goodwin descreveu o achado como um osso real e pesado, visivelmente antigo. “Era pequeno demais para ser de um rinoceronte, mas definitivamente era algo incomum”, acrescentou.
Após trazer o crânio para seu carro, sua avó começou a se sentir desconfortável com a presença do objeto e expressou que parecia que haviam perturbado algo que deveria permanecer intocado.
O encanador decidiu levar o crânio ao Museu da Bruxaria e Magia em Boscastle, mas sua oferta foi rejeitada. Como resultado, ele deixou o crânio no The Stonehenge Inn, localizado em Durrington, Wiltshire, durante seu caminho de volta para Londres.
Mitos
A conexão histórica entre Tintagel e as lendas arturianas remonta ao século XII, quando Geoffrey de Monmouth mencionou o castelo como o local da concepção do Rei Arthur.
Arthur é retratado como um líder guerreiro notável do século 5 ou 6 que lutou contra invasores saxões. Embora alguns defendam a origem galesa do rei, outros acreditam que ele tenha nascido em Tintagel.
Por fim, Goodwin admitiu que é “certamente possível” que o crânio tenha sido plantado ali como parte de uma farsa. A análise de especialistas sugere que o item é mais parecido com o crânio de um pónei do que com um unicórnio real. O professor David Norman, paleontólogo da Universidade de Cambridge, observou que parece haver um chifre de vaca colado ao topo do crânio.
Ainda assim, esta peculiar descoberta atraiu atenção significativa e pode servir como um atrativo promocional para estabelecimentos locais enquanto os visitantes degustam suas bebidas.
Além disso, as lendas em torno de Tintagel e do Rei Arthur continuam a fascinar tanto moradores quanto turistas. Artefatos encontrados na área indicam uma história rica de comércio com o Mediterrâneo durante os séculos 5 a 7, reforçando a importância histórica desse local emblemático.
Fonte: Aventuras na História
Foto: Divulgação/John Goodwin
Goodwin encontrou os restos inusitados enquanto caminhava em uma trilha na região de St Nectan’s Glen, uma área sagrada próxima ao famoso castelo em ruínas na Cornualha. O chifre longo e curvado chamou sua atenção quando se destacou do musgo na borda de um penhasco.
A relação entre a criatura e a lenda arturiana é notável, uma vez que o unicórnio é considerado o animal nacional da Escócia e possui vínculos com a mitologia britânica, apesar da ausência de evidências concretas de sua existência. Na tradição, acredita-se que Arthur teria matado um unicórnio, o que teria trazido uma maldição sobre seu reino.
Em entrevista ao Cornwall Live, Goodwin afirmou: “Algumas pessoas podem duvidar da veracidade da história, mas garanto que é verdadeira. O crânio estava lá e nós o encontramos sob um barranco coberto de musgo”.
A descoberta
Inicialmente, ele acreditou que se tratava de uma raiz, mas ao puxar o objeto, percebeu que era um crânio com uma única estrutura óssea semelhante a um chifre.
Goodwin descreveu o achado como um osso real e pesado, visivelmente antigo. “Era pequeno demais para ser de um rinoceronte, mas definitivamente era algo incomum”, acrescentou.
Após trazer o crânio para seu carro, sua avó começou a se sentir desconfortável com a presença do objeto e expressou que parecia que haviam perturbado algo que deveria permanecer intocado.
O encanador decidiu levar o crânio ao Museu da Bruxaria e Magia em Boscastle, mas sua oferta foi rejeitada. Como resultado, ele deixou o crânio no The Stonehenge Inn, localizado em Durrington, Wiltshire, durante seu caminho de volta para Londres.
Mitos
A conexão histórica entre Tintagel e as lendas arturianas remonta ao século XII, quando Geoffrey de Monmouth mencionou o castelo como o local da concepção do Rei Arthur.
Arthur é retratado como um líder guerreiro notável do século 5 ou 6 que lutou contra invasores saxões. Embora alguns defendam a origem galesa do rei, outros acreditam que ele tenha nascido em Tintagel.
Por fim, Goodwin admitiu que é “certamente possível” que o crânio tenha sido plantado ali como parte de uma farsa. A análise de especialistas sugere que o item é mais parecido com o crânio de um pónei do que com um unicórnio real. O professor David Norman, paleontólogo da Universidade de Cambridge, observou que parece haver um chifre de vaca colado ao topo do crânio.
Ainda assim, esta peculiar descoberta atraiu atenção significativa e pode servir como um atrativo promocional para estabelecimentos locais enquanto os visitantes degustam suas bebidas.
Além disso, as lendas em torno de Tintagel e do Rei Arthur continuam a fascinar tanto moradores quanto turistas. Artefatos encontrados na área indicam uma história rica de comércio com o Mediterrâneo durante os séculos 5 a 7, reforçando a importância histórica desse local emblemático.
Fonte: Aventuras na História
Foto: Divulgação/John Goodwin
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