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Galvão Bueno revela motivos para recusa à CazéTV e saída da Globo: “Achei um desaforo”
O narrador deixou a emissora no final de 2022, após mais de quatro décadas de parceria, marcando o fim de um ciclo de grande sucesso
Por Alessan Silva
05 de Setembro de 2025 às 13:45
Galvão Bueno abriu o jogo e revelou mais detalhes de sua saída da TV Globo, anunciada no final de 2022, após mais de 40 anos na emissora. O icônico narrador também afirmou ter recebido propostas de outras empresas do ramo esportivo, como a CazéTV, agora rival da GeTV, novo projeto do grupo da família Marinho, que foram negadas.
Ao “Olho no Olho”, da Folha de S. Paulo, o veterano relembrou a reta final do contrato, quando a emissora teria sugerido um novo projeto para mantê-lo: “Gentilmente me fizeram a pergunta: você gostaria de apresentar algum projeto para continuar por aqui (na Globo)? Achei isso um pouco de desaforo”, iniciou.
“Um pouco de falta de elegância. Eu ter que apresentar um projeto, depois de 43 anos de sucesso na casa?”, lamentou Galvão, sem esconder a insatisfação com a proposta. “Me perguntaram se eu tinha algum projeto e eu disse que tinha: ir embora. E eu fui”, acrescentou.
O narrador afirmou que logo chegaram propostas, que foram rejeitadas por respeito à Globo: “Eu recebi proposta da CazéTV para fazer o Mundial, da Paramount… Mas eu recusei porque concorria com coisas da TV Globo. Eu não me achava no direito, não achava correto fazer nada naquele momento. Fiquei muito feliz de voltar para a TV aberta. A Globo é uma casa espetacular e que me deu tudo. Ela acreditou em mim! Nós tivemos nossas rusgas, mas foram anos muito bacanas”.
Atualmente, Galvão é narrador da Prime Video, plataforma de streaming da Amazon, onde narra partidas do Brasileirão e da Copa do Brasil. Em março deste ano, o narrador anunciou seu retorno à Band. Ao portal LeoDias, ele falou sobre a expectativa da volta: “Para recomeçar, a Band é especial, porque em 1977 eles acreditaram que eu poderia ser um narrador. Minha vida de narrador começou na Band. Naquela ocasião, fui um dos responsáveis da família Saad em reconhecer o nome de Bandeirantes”.