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Imagem: Alto Astral/ Reprodução
Expert revela 7 mitos sobre limpeza que ainda enganam muita gente
Engenheira química explica por que práticas comuns na limpeza podem desperdiçar produto, reduzir eficácia e até trazer riscos à saúde
Por Alessan Silva
19 de Novembro de 2025 às 06:49
Na correria do dia a dia, muita gente acredita que domina as boas práticas de limpeza, mas nem sempre o que parece correto realmente funciona. Alguns hábitos tradicionais podem aumentar o desperdício, reduzir a eficácia dos produtos e até colocar a saúde em risco.
Quem faz o alerta é a engenheira química Annayara Vanessa dos Santos, que reúne os mitos mais comuns observados tanto entre consumidores quanto entre profissionais. Para a profissional, entender como usar cada produto é a chave para uma limpeza eficiente, segura e sustentável.
1. “Quanto mais produto, mais limpa fica a superfície” Exagerar na dose não melhora o resultado. Cada fórmula funciona em uma proporção específica; o excesso deixa resíduos, mancha materiais, aumenta o uso de água e encarece a limpeza.
2. “Misturar produtos potencializa a limpeza” Misturar soluções pode reduzir a eficácia e, pior, gerar reações químicas perigosas — como gases tóxicos quando cloro encontra substâncias ácidas. A recomendação é clara: usar cada produto sozinho.
3. “Vinagre e limão substituem qualquer produto de limpeza” Apesar de ajudarem em casos pontuais, não desinfetam superfícies de forma completa e podem danificar materiais, como mármore e granito. Receitas caseiras não garantem higienização real.
4. “Cheiro bom é sinal de ambiente limpo” Perfume não elimina sujeira. Ele apenas mascara odores. Limpeza de verdade exige remoção de resíduos, produto adequado e tempo de ação correto.
5. “Mármore e granito podem ser limpos com qualquer produto” Soluções ácidas ou muito alcalinas corroem o acabamento e deixam as pedras porosas. O uso de produtos neutros é indispensável para preservar brilho e durabilidade.
6. “Álcool 96% é mais eficaz que o 70%” O álcool 96% evapora rápido demais, reduzindo seu tempo de ação. A versãoo 70% é mais eficiente porque permanece por mais tempo em contato com microrganismos.
7. “Produto mais viscoso é sempre mais potente” A viscosidade ajuda a fixar o produto em superfícies verticais, mas não indica concentração nem eficácia. O que importa é a formulação e o uso correto.
Para Annayara, engenheira química da Copapel, respeitar os rótulos e seguir as recomendações do fabricante é o que garante eficiência, economia e segurança.