Blogs→RAPIDINHA VOX→Sula Miranda critica Simone Mendes: “Não canta o amor”
Sula Miranda critica Simone Mendes: “Não canta o amor”
Em entrevista, a irmã de Gretchen criticou cantoras sertanejas que só cantam “sofrência” citando Simone Mendes como exemplo
Por Alessan Silva
11 de Abril de 2025 às 12:47
Durante participação recente no podcast Kaka Pod, da jornalista Kaká Meyer, Sula Miranda não poupou críticas ao repertório musical escolhido por Simone Mendes desde o início da carreira solo.
Ao comentar sobre o cenário atual do sertanejo feminino, a cantora expressou incômodo com o estilo de “sofrência” que tem dominado o gênero e usou Simone como exemplo de quem, em sua visão, poderia adotar um caminho diferente.
“Não precisa de tanta mágoa” A irmã de Gretchen afirmou que considera “desconfortáveis” e “feias” algumas letras de músicas interpretadas pela artista. Para Sula, o conteúdo das canções não contrasta com a fase atual da vida de Simone, que é casada e mãe. “Ela é uma mulher abençoada, ela tem um casamento, uma família linda, ela tem uma vida maravilhosa… Por que ela não canta o amor?”, questionou.
Durante a entrevista, Sula citou nomes que admira, como Ana Castela e Lauana Prado, mas aproveitou para sugerir que as artistas da nova geração do sertanejo não precisariam investir tanto em composições carregadas de dor e mágoa. “As mulheres hoje estão muito bravas, não precisa”, declarou.
Desconforto com as letras Segundo ela, a oportunidade de uma transição musical foi perdida quando Simone encerrou a dupla com a irmã, Simaria. “Eu amo a voz da Simone, acho a voz incrível, mas acho que ela poderia ter aproveitado essa virada para a carreira solo e parado de cantar ‘não vai dar certo’”, comentou Sula, alfinetando diretamente o estilo que marcou a trajetória da cantora.
A crítica se intensificou quando a artista refletiu sobre o impacto das letras nas mulheres que as ouvem. “Essa sofrência que coloca a mulher em um lugar que eu acho muito desconfortável e que é feio, para dizer a verdade. Será que elas querem ser essas mulheres no dia a dia delas, na casa delas?”, finalizou.