Val Marchiori causou um verdadeiro climão com Solange Gomes durante a participação da ex-modelo em seu podcast no YouTube. A socialite afirmou que a bolsa de grife que sua convidada estava usando era falsa e deixou a outra completamente sem jeito.

Debate continuou
Na sequência do bate-papo, Val Marchiori reafirmou: “Ela é falsa. Eu sei que é falsa, de longe, amiga. O meu detector de falsas [apitou]”. E Solange detalhou: “Eu vou te falar por que não é. Ela é verdadeira. Não é porque foi uma pessoa que é apaixonada por mim, um bofe próspero que me deu essa bolsa”, explicou.

A socialite ainda detonou: “Amiga, ele não tá querendo gastar dinheiro com você então. De verdade, não é verdadeira. Não é verdadeira e eu te provo. Dá aqui que vou te mostrar. Primeiro, bolsa verdadeira não é tão leve assim, olha a leveza. Outra coisa, o acabamento. Amiga, isso aqui é da 25 de Março [rua de comércio popular em São Paulo]”, apontuou, quando a ex-modelo afirmou ter visto o modelo no site da empresa.

Mal-estar
Ainda na conversa, Solange Gomes contou que o presente veio embalada: “Não, não é. Veio na caixinha”, contou. E foi rebatida: “A caixinha é tudo fake, tudo da China. Tá vendo isso aqui [a corrente na alça], a Louis Vuitton não trabalha com isso”, detalhou.

No fim, a apresentadora determinou: ‘E outra coisa: hoje tá dando cadeia. Se você for pros Estados Unidos com uma peça falsa, é pega na Alfândega, vai presa. Se eu fosse você, jogava isso no lixo. Amiga, o bofe, na verdade, te deu um truque. Solange, ele te enganou, sinto muito”, zoou.

A coluna Fábia Oliveira, então, conversou com a advogada criminal Suellen Paulino para esclarecer alguns pontos. De acordo com a especialista, o uso e a comercialização de produtos falsificados estão sempre no centro de polêmicas — principalmente quando envolvem figuras públicas.

Ainda durante a conversa, a especialista opinou sobre o caso envolvendo as famosas: “O episódio entre Val Marchiori e Solange Gomes chamou atenção mais pelo constrangimento público do que por um crime real. Sem prova de falsificação, nem dolo, a acusação não tem base jurídica — e, mais ainda, levanta o alerta para o cuidado com julgamentos apressados e públicos sem respaldo legal”, afirmou Suellen Paulino.

Usar bolsa falsa é crime?
Não é crime o uso pessoal de produtos falsificados, desde que não haja intenção de enganar terceiros ou revender. O Código Penal exige a presença de dolo, ou seja, intenção de cometer o crime. Quem compra ou recebe um produto falsificado sem saber — ou apenas usa para si — não comete infração penal. No caso de Solange Gomes, ela afirmou que ganhou a bolsa de presente de um admirador e que acreditava se tratar de um item original. Nesse cenário, não há crime algum. Mesmo que o produto fosse falsificado (algo que não foi comprovado), o simples uso sem conhecimento prévio não caracteriza ilegalidade.

Fonte: Metropoles
Foto: Reprpdução Instagram