“Desde que eu era criança, lá em Penápolis, a minha avó, ela fazia esse banho, essa tradição. Primeiro ela tirava a nossa sujeira com um banho e depois todo mundo entrava no ofurô pelado. Eu, minha avó, meu avô… Vai cabendo, vai entrando, mas também o espaço não era muito grande. E é muito quente. Não é uma temperatura que as pessoas aguentam muito. É para ser superquente mesmo. Meus avós já faleceram e não conseguiram retornar para o Japão. Eles nunca fizeram o onsen”, iniciou Sabrina.
“Queimava e relaxava também. Deitei e curti ali o momento sozinha tomando meu banho de onsen naquele lugar lindo. Mas eu sentia a água queimando tudo! Peito, perereca, rosca! Queima tudo. Aí eu estava assim, me amando, quando, de repente, eu escutei uns passinhos. Era uma japonesinha chegando de roupão”, continuou a artista, aos risos.