Funks viram baladas românticas com IA e viralizam
Criadas pela Blow Records, versões retrô de funks famosos conquistam as redes sociais com ajuda da Inteligência Artificial
17 de Julho de 2025 às 12:53
A mistura da nostalgia sonora dos anos 1980 com o poder da Inteligência Artificial (IA) tem feito barulho nas redes sociais. Hits do funk marcados por letras regadas à putaria estão ganhando versões românticas e retrô, tudo com a ajuda da IA.
Por trás do fenômeno está a gravadora Blow Records, responsável por transformar funks explícitos em baladas sentimentais embaladas por sintetizadores e vocais vintage.
Acompanhadas de clipes com estética retrô gerada artificialmente, as músicas tem conquistado internautas, especialmente no TikTok. O maior sucesso da gravadora, Predador de Perereca, foi usado em mais de 70 mil vídeos na plataforma.
O selo musical vem acumulando números expressivos também no Spotify: são mais de 850 mil ouvintes mensais. No ranking de mais tocadas da gravadora, Popotão Grandão lidera, seguida por Predador de Perereca e Chupa Xoxota. Todas as três faixas contam com mais de 1 milhão de reproduções.
Além de repaginar o ritmo e os arranjos, as faixas ganham uma nova abordagem visual e sonora, com elementos típicos de décadas passadas e uma boa dose de soul. O resultado é uma combinação curiosamente elegante de letras ousadas com arranjos sentimentais e visual retrô.
A reação dos artistas originais tem sido, em muitos casos, positiva. A cantora e ex-BBB Pocah, por exemplo, se mostrou empolgada com a releitura de um dos sucessos dela, Casa das Primas. Ela repostou a nova versão com entusiasmo: “Já quero no Spotify”.
Quem está por trás das versões de funk criadas por IA
À frente da Blow Records está o jovem publicitário paulistano Raul Vinicius, de 22 anos, que lançou o selo musical em abril de 2024.
Por trás do fenômeno está a gravadora Blow Records, responsável por transformar funks explícitos em baladas sentimentais embaladas por sintetizadores e vocais vintage.
Acompanhadas de clipes com estética retrô gerada artificialmente, as músicas tem conquistado internautas, especialmente no TikTok. O maior sucesso da gravadora, Predador de Perereca, foi usado em mais de 70 mil vídeos na plataforma.
O selo musical vem acumulando números expressivos também no Spotify: são mais de 850 mil ouvintes mensais. No ranking de mais tocadas da gravadora, Popotão Grandão lidera, seguida por Predador de Perereca e Chupa Xoxota. Todas as três faixas contam com mais de 1 milhão de reproduções.
Além de repaginar o ritmo e os arranjos, as faixas ganham uma nova abordagem visual e sonora, com elementos típicos de décadas passadas e uma boa dose de soul. O resultado é uma combinação curiosamente elegante de letras ousadas com arranjos sentimentais e visual retrô.
A reação dos artistas originais tem sido, em muitos casos, positiva. A cantora e ex-BBB Pocah, por exemplo, se mostrou empolgada com a releitura de um dos sucessos dela, Casa das Primas. Ela repostou a nova versão com entusiasmo: “Já quero no Spotify”.
Quem está por trás das versões de funk criadas por IA
À frente da Blow Records está o jovem publicitário paulistano Raul Vinicius, de 22 anos, que lançou o selo musical em abril de 2024.
“A Blow Records é um projeto musical brasileiro que ganhou destaque nas redes sociais por sua inovação, dedicando-se a reviver a magia da música dos anos 1960, 1970 e 1980”, descreve o perfil no Spotify. “O resultado disso muitos já sabem: obras atemporais que inspiram e despertam emoções profundas nos amantes da música de todas as idades.”
O projeto também tem atraído nomes consagrados do funk. MC MM, famoso pelo hit Só Quer Vrau, firmou parceria com a Blow Records para lançar um EP com seis regravações no estilo retrô, reimaginando o funk em diferentes décadas.
Fonte: Metropoles
Foto: Reprodução Instagram
