Marlene Mattos sobre documentário das paquitas: “Não vi”
A ex-produtora do Xou da Xuxa, Marlene Mattos, é acusada de assédio moral nos bastidores do programa
Por Alessan Silva
19 de Setembro de 2024 às 13:30
Produtora do Xou da Xuxa, Marlene Mattos revelou que não assistiu ao série documental sobre o tempo das Paquitas no programa. A empresária, que criou o conceito das assistentes de palco da loira, foi acusada de abuso verbal e gordofobia, além de relatos de crueldade nos bastidores.
Citada diversas vezes no programa, Marlene revelou que não assistiu a série documental. “Não vi, portanto não falo do que não vi”, “, disse ao jornal Extra sobre Pra Sempre Paquitas, disponível no Globoplay.
No entanto, a produtora tem a intenção de assistir em breve: “Pretendo ver quando tiver tempo”.
Vale lembrar que Marlene foi convidada a participar do documentário, mas recusou. “Mandei mensagem para ela, mas infelizmente não quis participar. Desejou sucesso para a gente”, revelou a ex-paquita e produtora da série Ana Paula Guimarães ao Estadão.
Citada diversas vezes no programa, Marlene revelou que não assistiu a série documental. “Não vi, portanto não falo do que não vi”, “, disse ao jornal Extra sobre Pra Sempre Paquitas, disponível no Globoplay.
No entanto, a produtora tem a intenção de assistir em breve: “Pretendo ver quando tiver tempo”.
Vale lembrar que Marlene foi convidada a participar do documentário, mas recusou. “Mandei mensagem para ela, mas infelizmente não quis participar. Desejou sucesso para a gente”, revelou a ex-paquita e produtora da série Ana Paula Guimarães ao Estadão.
Ex-paquitas contam em documentário que Marlene Mattos as obrigava a tirar a roupa
No episódio que relata a demissão em massa da primeira geração de Paquitas, elas, que tinham entre 9 e 14 anos, contam que eram obrigadas pela diretora Marlene Mattos a ficarem nuas.
Entre as histórias contadas na fita cassete, elas revelam que eram chamadas por Marlene de "putinhas" e frequentemente obrigadas a tirarem a roupa para a diretora.
No episódio que relata a demissão em massa da primeira geração de Paquitas, elas, que tinham entre 9 e 14 anos, contam que eram obrigadas pela diretora Marlene Mattos a ficarem nuas.
Entre as histórias contadas na fita cassete, elas revelam que eram chamadas por Marlene de "putinhas" e frequentemente obrigadas a tirarem a roupa para a diretora.
"Teve um momento específico em que eu realmente me senti humilhada e sem saber como agir. Essa é uma lembrança muito dura, muito cruel", desabafou a hoje atriz Bianca Rinaldi.
Logo após a fala da Bianca, a ex-paquita Ana Paula Guimarães, a Catu, diretora do documentário, ouve as gravações das meninas da época, relatando que Marlene as obrigava a tirar a roupas.
"Para variar eu já sabia que ia levar um 'esporrão', né. Porque toda vez esse negócio de gordura... E a Marlene: 'Eu dou uma semana para vocês emagrecerem'. Eu já estava acostumada com aquele tipo de esporro da Marlene. A Ana Paula, não. Ana Paula chorando", disse Priscilla.
'É você se acostumar com esse tipo de abuso e achar que é normal", comentou Catu, chorando. "É realmente muio humilhante", completou Bianca, também emocionada.
"Sempre tinha essa questão de, em janeiro, ela querer ver o corpo da gente... Mas aí é uma situação delicada que eu não gostaria nem de falar. Isso é chato", disse Roberta no documentário.
"Eu fui a única que não tirei a roupa, porque ela me disse: 'você não precisa'. Mas eu via as minhas amigas. Não é menos constrangedor", declarou Juliana Baroni.
"Tinha meninas que estavam sem a parte de cima da roupa: eu. Estava de vestido. Então, não vou entrar... Você mensura aí o constrangimento. E eu não estava fora do peso. A minha mãe nunca ficou sabendo disso. Foi tão pesado, tão feio, horroroso", lamentou Flávia Fernandes.
"Eu não estava indo para a reunião para tirar a roupa. Eu não estava de sutiã aquele dia. E eu falei: a blusa também? E ela disse: a roupa toda", lembrou Catu.
"Nada justifica esse assédio moral, que a gente veio entender anos depois. A gente achava que era assim que funcionada a TV", analisou Juliana.
No documentário, a ex-paquita Priscila Couto conta que foi suspensa por Marlene Mattos por estar acima do peso. "Eu sabia que a qualquer momento, eu estaria fora".