“Para entrar, eu não sabia em qual porta, porque tinha três. Eu já não lembrava. Consegui pedir dinheiro emprestado para pagar o ingresso do ônibus, e depois paguei com Pix para a pessoa que emprestou. Cinco reais é o ingresso”, declarou, afirmando que as únicas cédulas que tinha era dólar e euro.
“Pensei que era para pendurar as roupas. O pessoal vem da praia com a roupa molhada, pensei ‘que da hora! Já vai pegando vento da janela do ônibus e seca’. Mas não. Cada vez que puxava, o ônibus parava. Eu puxei várias vezes a corda, e no final [do percurso] o pessoal já estava meio bravo comigo”, disse.
“Ganhei muito dinheiro? Ganhei! Gastei esse dinheiro? Gastei! Por isso que tem que ter a cabeça boa, o psicológico em dia”, analisou.