“Conta a história de Maresias, da menina de 15 anos, a sobrinha do Fábio Bopp, que você foi assediar a menina, ela não quis nada com você e você quis bater na menina”, diz o homem em um trecho.
“Eu percebi que uma pessoa ilustre entrou na fila de espera, uma celebridade, muito conhecida do público. Um homem branco, de cabelo castanho, alto, olhos castanhos e entrou com a mulher e mais umas 10 pessoas com ele. As pessoas perceberam ele, porque ele era imponente, falava alto, uma celebridade que gosta de ser celebridade e gerou um burburinho. Uma pessoa querida, amada pelo público… Eu não vou falar quem ele é, vou chamar de Bilu”, começou contando Maria.
“Ele virou e falou: ‘Você sabe com quem você está falando? Você sabe quem eu sou? Você é uma mimadinha de merda. Olha o restaurante como está, cheio de gente e você não pode dar uma cadeira. Sua folgadinha, patricinha’. Eu fiquei acuada, respondi que eu tinha dito que ‘não mais’, que ela podia pegar, que foi um mal entendido. Ele respondeu que eu sabia muito bem o que eu tinha dito”.
“Minha irmã perguntou se não era melhor a gente ligar pro tio Fábio. Ele é uma figura paterna pra mim. Quando minha irmã falou isso, o Bilu ouviu e falou: ‘Ah, vai ligar pro titio? Isso, liga pro titio, chora pro papai… Liga pra polícia’, totalmente debochado e violento. Só que mal sabia ele que eu estava realmente ligando pro meu tio e pra polícia, porque meu tio é policial”, explicou Bopp.
“Eu liguei, comecei a chorar de nervoso, contei tudo e ele falou que ia chegar em 5 minutos. Meu tio chegou, perguntou onde o Bilu estava, eu apontei o dedo e mostrei. Meu tio foi lá e falou: ‘E aí [bateu palmas], você é homem pra gritar com outro homem ou só é homem pra gritar com uma menor de idade? Repete tudo o que você falou pra minha sobrinha, olhando pra mim’. E aí ele ficou branco, pálido, apavorou”, continuou ela.