Empresário come banana da obra de arte que comprou por R$ 35,8 milhões
'É muito melhor do que outras bananas', disse Sun depois de experimentá-la. 'Comê-la numa conferência também pode tornar-se parte da história da obra de arte'.
Por Alessan Silva
29 de Novembro de 2024 às 13:35
Justin Sun, empresário e fundador da plataforma de criptomoedas Tron, comeu a banana da obra de arte que ele comprou por US$ 6,2 milhões (ou R$ 35,8 milhões).
Ele comeu a fruta na manhã desta sexta-feira (29) durante uma entrevista coletiva em Hong Kong, onde aproveitou o momento para traçar paralelos entre a obra de arte e a cripto.
Ele comeu a fruta na manhã desta sexta-feira (29) durante uma entrevista coletiva em Hong Kong, onde aproveitou o momento para traçar paralelos entre a obra de arte e a cripto.
"É muito melhor do que outras bananas", disse Sun depois de experimentá-la. "Comê-la numa conferência também pode tornar-se parte da história da obra de arte".
O executivo de 34 anos já havia chamado a atenção ao adquirir uma escultura de Alberto Giacometti, "The Nose", por US$ 78,4 milhões (R$ 422 milhões em valores da época), em 2021.
O jornal The New York Times conversou com o comerciante Shah Alam, de 74 anos, que foi o responsável por vender a banana para o artista, por 25 centavos de dólar, antes da obra ser criada. Ele ficou frustrado ao saber que sua fruta foi vendida por um valor milionário. "Eu sou um homem pobre [...] eu nunca tive esse dinheiro na vida, disse.
Uma porta-voz da Sotheby's, confirmou que a banana foi comprada do carrinho onde o Sr. Alam trabalha no dia da venda da obra. Segundo o portal norte-americano, Alam era funcionário publico de Bangladesh, antes de se mudar para os Estados Unidos, em 2007.
Seu turno na barraca de fruta dura 12 horas e ele trabalha quatro vezes na semana.
O leilão Sotheby's não especificou o motivo exato pelo alto valor da peça, apenas afirmou em nota que o objetivo do artista italiano ao criar a obra – de criticar o conceito de arte e provocar pensamentos sobre o assunto – não tirou os holofotes do produto desde então.
O g1 entrou em contato com a empresa de leilão para saber mais detalhes do porquê do preço milionário, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.
Fonte: G1
Foto: Peter Parks/ AFP