“Hoje começo meu terceiro ciclo anual de alho em jejum. Eu uso durante 60 dias 3x ano, não consecutivo, pois posso criar sensibilidade ao alimento (como todo alimento que você consome com frequência – devemos respeitar a sazonalidade de Deus). É difícil encontrar na literatura científica um alimento com mais propriedades medicinais que o alho”, começou ele.
Em seguida, ele contou quais são os benefícios: “É literalmente um remédio, basicamente por dois motivos: primeiro, a alicina é um fitoquímico presente no alho com propriedades antifúngicas, antibacterianas, antiparasitarias, auxilia no combate de biofilme criados pelos mesmos. Inibe a ação da angiotensina II promovendo diminuição da pressão. Aumenta a expressão da ENOs (Óxido nítrico sintetase endotelial), melhorando fluxo sanguíneo no cérebro e em todo organismo. Segundo, o alho também contém S-Alil-Cisteína (SAC), uma molécula com função similar a N-Acetil-Cisteína (NAC). Ela estimula enzimas chamadas Glutationa-S-Transferase (GSTs) que aumentam a produção de glutationa intracelular, tendo assim efeitos detoxificantes, antioxidantes e anti-inflamatórios. Invés de comprar NAC nas farmácias você pode usar o alho da feira 😉”, declarou.
“Alguém acordado da seita do alho? Conseguiram manter a prática durante o ano? Quais benefícios observaram? O alho é tech. O alho é pop. O alho é agro”, brincou.
“Tenho algumas restrições. Não gosto e tenho intolerância ao alho. Sou testemunha de que é possível comer comida boa sem alho e cebola. Em casa não uso cebola quase nunca e alho nunca!”, contou, na época.