DISPUTAS DE 2026 E 2028 JÁ MEXEM COM POLÍTICOS DE AMERICANA

Antes da eleição municipal, em outubro de 2028, daqui a 3 anos e 3 meses, praticamente, políticos de Americana serão testados, mais uma vez, em 2026. Vários deles devem mesmo sair candidatos a deputados estadual e federal, como já ocorreu no pleito parlamentar passado, em 2022. São vereadores da atual legislatura, membros do primeiro escalão do governo municipal, assessores de parlamentares e do governo do Estado estão entre estes nomes. Farão um teste ano que vem, sentirão a resposta das urnas para, quem sabe, em 2028, tentarem cargos de prefeito e vice-prefeito. A começar pelo atual vice-prefeito, Odir Demarchi (foto), que não esconde de ninguém sua vontade de ser o sucessor de Chico Sardelli, que não poderá disputar o próximo pleito municipal por estar no segundo mandato consecutivo. O problema de Odir, porém, é a votação que Chico teve ano passado – 85.932 votos, ou seja, 72,75% dos votos válidos, algo que poucos devem alcançar nas próximas eleições. Para piorar a situação, se o ex-prefeito Omar Najar decidir entrar no páreo, muitos dos seus 84.879 votos de 2016 poderão ser resgatados, inviabilizando novos adversários. Afinal, naquele ano, Omar simplesmente teve 72,71% dos votos válidos. Porém, em 2028, sem Chico e sem Omar, abre-se um caminho bem maior para todos os outros nomes. Derrotada nas últimas eleições para Sardelli, em 2020 e 2024, a ex-vereadora Maria Giovana Fortunato já divulgou publicamente que não disputará a eleição parlamentar de 2026 para, obviamente, se preparar para a sucessão municipal. Ocorre que, ano passado, mesmo com apenas 3 candidatos, ela conseguiu ter menos votos em relação ao pleito anterior que teve 9 candidatos, algo que poucos exploram, mas muito representa em termos de aceitação popular em queda. O comportamento político e pessoal de alguns supostos candidatos também depõe contra eles. Como os opositores que tentam emplacar que tudo está ruim em Americana, mesma prática de opositores do passado que resultou em derrotas e não-reeleição. Também atitudes arrogantes, como se estes políticos e seus partidos fossem bons e os demais ruins, não colam entre os eleitores mais conscientes. O uso exagerado das redes sociais, além de cansar o eleitor, tem se mostrado vazio por ser apenas auto-promoção, fugindo do debate e discussão personalizada.