Americana orienta população sobre atendimento em casos de dengue
A Secretaria de Saúde de Americana revisou e reestruturou o fluxo para o atendimento dos casos de dengue, desde o manejo clínico até a coleta de exames para diagnóstico. A medida visa padronizar o atendimento aos técnicos e nortear a população pela busca dos serviços de acordo com os sintomas apresentados
Por Keller
23 de Fevereiro de 2024 às 07:15
A Secretaria de Saúde de Americana revisou e reestruturou o fluxo para o atendimento dos casos de dengue, desde o manejo clínico até a coleta de exames para diagnóstico. A medida visa padronizar o atendimento aos técnicos e nortear a população pela busca dos serviços de acordo com os sintomas apresentados. A ação faz parte da campanha “Americana contra a dengue - Um mosquito não é mais forte que uma cidade inteira”.
De acordo com as novas diretrizes, as pessoas que apresentarem sintomas leves, como febre (aferida ou percebida), dor de cabeça, dor no corpo, mal-estar generalizado e dor no fundo dos olhos devem procurar atendimento na unidade básica de saúde mais próxima da residência.
Os pacientes com sintomas persistentes, como dores intensas, febre alta, dificuldade em se alimentar e diarreia têm como recomendação buscar atendimento na UPA São José ou Pronto Atendimento do bairro Antônio Zanaga.
Para pessoas com doenças crônicas, idosos e crianças de até dois anos de idade, o caminho recomendado também é uma unidade de pronto atendimento, no caso de sintomas persistentes, pois fazem parte do grupo de risco por serem mais vulneráveis à evolução da doença.
Indivíduos com sinais de alarme, como dor abdominal, algum tipo de sangramento (nasal, mucosas, gengiva), perda de consciência, convulsão e vômitos persistentes devem ser levados ou procurar imediatamente o Hospital Municipal.
“Todos os profissionais de saúde devem contribuir, dentro das suas especialidades, no combate à dengue. É fundamental que as equipes estejam cientes da importância em se detectar precocemente os casos e evitar agravamento e mortes pela doença”, ressalta o secretário adjunto de Saúde, Fábio Joner.
O novo documento foi construído pela Vigilância Epidemiológica, com o apoio de outros setores da Secretaria de Saúde e da Santa Casa de Misericórdia de Chavantes, organização social que realiza a gestão compartilhada do Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, da Unacon (Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia) e da UPA São José com a Prefeitura de Americana.
As reuniões para a reelaboração ocorreram nos dias 6, 15 e 21 de fevereiro e contaram com técnicos da Unidade de Atenção Especializada em Urgência e Emergência, Unidade de Serviços de Saúde Básica e Preventiva, Vigilância Epidemiológica, Hospital Municipal, UPA São José e do Pronto Atendimento do bairro Antônio Zanaga.
Os trabalhos foram acompanhados pelo secretário adjunto de Saúde, Fábio Joner, pela superintendente da Fusame (Fundação de Saúde de Americana), Lilian Franco de Godoi, e pelo diretor técnico do Hospital Municipal, Ricardo Quintela.
“O fluxo é fundamental para garantirmos eficiência no atendimento e promover uma resposta rápida diante dos casos graves, para evitar que o paciente vá a óbito. Por isso se faz tão necessária esta ação conjunta das áreas assistenciais, cujo objetivo é compartilhar informações e padronizar condutas”, completa a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Carla Brito.